No ano de 2022, a renda média mensal no Brasil alcançou o valor de R$ 2.533, representando um aumento de 2% em relação ao ano anterior. Esses números refletem os ganhos médios das pessoas que possuem alguma fonte de renda, como tributos, aposentadorias, benefícios sociais, investimentos, entre outros.
Estima-se que o país tenha abrigado cerca de 214,2 milhões de pessoas em 2022. A Região Sudeste continua a concentrar a maior parte da população, com 42,1%, seguida pelas regiões Nordeste (27,0%), Sul ( 14,3%), Norte (8,8%) e Centro-Oeste (7,8%).
Do total de habitantes do Brasil nesse período, aproximadamente 134,1 milhões de pessoas, ou seja, 62,6%, possuíam algum tipo de rendimento. Essa estatística revela a realidade de grande parte da população que depende de renda para sustentar suas vidas e suprir suas necessidades básicas.

O Distrito Federal, por sua vez, manteve seu título de região com a maior média de salário mínimo do país. Essa posição de destaque é uma constante desde 2012, quando a série histórica foi iniciada. No entanto, a concentração de renda em algumas áreas geográficas continua sendo um desafio a ser enfrentado.
Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também divulgou dados sobre a desigualdade de renda. Em 2022, o rendimento médio do 1% da população mais privilegiado, com um rendimento domiciliar per capita mensal de R$ 17.447, era 32,5 vezes maior do que o rendimento médio dos 50% que ganhou menos, o qual totalizou R$ 537. No ano anterior, essa disparidade era ainda maior, chegando a uma razão de 38,4 vezes. Nesse caso, o analisado leva em consideração tanto a população com algum tipo de rendimento quanto aquela que não possui nenhum rendimento.
Esses números evidenciam a persistência da desigualdade econômica no Brasil, com uma parcela ínfima da população detendo uma fatia significativa dos ganhos totais. A redução da desigualdade continua sendo um desafio a ser enfrentado, buscando caminhos para promover um desenvolvimento mais inclusivo para todos os brasileiros.