Aguapés popularmente conhecida como: Mururé, macrófitas, gigoga, patinho, camalote, baronesa, miriru, orelha-de-veado, pavoá, rainha-do-lago, uapê, jacinto-de-água ou aguapé. A planta da espécie Eichornia Crassipes é considerada por muitos populares como uma praga, ou seja, ela normalmente se alastra em leitos de água doce, como: rios, lagos, lagoas e represas. O crescimento desenfreado desse tipo de planta, que se alimenta de resíduos orgânicos, como: lixo e esgoto, pode ocasionar a mortalidade de peixes, atrapalhar a navegação de embarcações e incluindo colocar em risco o funcionamento de hidroelétricas.
Durante o período de verão, com a diminuição de água em rios, lagos, lagoas e represas, é bastante comum que o material orgânico: lixo e esgoto, se desenvolva em maiores quantidades. Já nesse cenário, a tendência é que a planta se prolifere desenfreadamente. A reprodução não precisa de sementes, já que os novos brotos nascem diretamente do caule de outra planta. Durante o verão, chega a produzir até 1,1 kg de massa vegetal nova por metro quadrado por dia.

A planta, que é conhecida por diversos nomes, possuí uma série de raízes subaquáticas, que podem ter até um metro de comprimento, repletas de pelos e rizomas. Sua folha fica acima da superfície da água e geralmente apresenta um formato arredondado. O crescimento desenfreado da Aguapé pode obstruir por completo o espelho d’água por meio das suas folhas, o que pode impedir o surgimento de algas que são responsáveis pela oxigenação da água, causando assim a morte dos peixes.
Devemos destacar que a Eichornia só é considerada uma praga quando começa a crescer desenfreadamente. Contudo, ela faz parte do meio ambiente e precisa existir no ecossistema em que está. Essas plantas, em quantidades menores, é muito benéfica e auxilia na despoluição de leitos d’água. A ideia é usar a planta como uma espécie de peneira natural, onde retém os resíduos orgânicos e impede que se decomponham nos rios, lagos, lagoas e represas.
Devido a sua facilidade em se proliferar, a orientação de biólogos é que seja realizado o controle constante e preventivo de seu crescimento, para poder evitar que ocorra uma infestação. A Papa Aguapé também oferece esse tipo de serviço e mesmo durante o processo de limpeza do leito d’água, toma muito cuidado para não retirar toda a planta, assim evitando causar danos ao ecossistema local.
Confira o vídeo abaixo: